The Right to Represent, Reproduce, and Refuse: Memory, Photography, and Postcolonial Ekphrasis in the Work of Djaimilia Pereira de Almeida
Published 2022-07-27
Copyright (c) 2022 ERIN MCCOMBE

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Abstract
ABSTRACT: By employing Gabriele Rippl’s edited collection Handbook of Intermediality (2015), which aims at developing a theoretical framework for Intermedial Studies within the Anglophone context, this article proposes to explore examples of postcolonial ekphrasis and word-image configurations across the works of Djaimilia Pereira de Almeida. This includes her novel Esse Cabelo(2015) and the crónica “Pérola sem rapariga.” The article proposes to establish a dialogue between memory, photography, and postcolonial ekphrasis within the Lusophone context. I argue that Almeida as an Afrodescendant woman writer, employs intermedial references to inscribe new forms of representations of Black women’s bodies and attribute agency to Black women, both past and present. By doing so, she counteracts the offcial historical narrative, which continues to silence the memory of Africans and Afrodescendants in Europe.
KEYWORDS: Postcolonial ekphrasis; memory; photography; Djaimilia Pereira de Almeida; Afrodescendant literature
RESUMO: Partindo da coleção Handbook of Intermediality (2015), editada por Gabriele Rippl, que pretende construir um quadro metodológico para os Estudos de intermidialidade, centrando-se no contexto anglófono, este artigo propõe explorar exemplos da écfrase pós-colonial e da combinação imagem-texto nas obras literárias de Djaimilia Pereira de Almeida. Tal inclui o seu romance Esse Cabelo (2015) e a crónica “Pérola sem rapariga.” O artigo pretende estabelecer um diálogo entre a memória, a fotografia e a écfrase pós-colonial no contexto lusófono, alegando que como uma escritora afrodescendente, Almeida usa referências intermidiais para inscrever novas formas de representação do corpo da mulher negra e para dar visibilidade às mulheres negras, tanto passada como presente. Dessa forma, ela vai contra o discurso histórico oficial que até hoje continua a silenciar a memória dos Africanos e dos Afrodescendentes na Europa.
PALAVRAS-CHAVE: écfrase pós-colonial; memória; fotografia; Djaimilia Pereira de Almeida; literatura afrodescendente