PLCS 36/37 (Fall 2021/Spring 2022)
Heritages of Portuguese Influence: Histories, Spaces, Texts, and Objects

The (In)Tangible Legacy of “Generic Lusotropicalism”: Unexamined Links in the Textual History of “Portuguese Humane Colonialism”

DOI: https://doi.org/10.62791/bgp13h78
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Published 2022-08-17

Abstract

ABSTRACT: For  quite  some  time,  Portuguese  scholars  have  proposed  that  the  success  of  the  cooptation  of  Gilberto  Freyre’s  Lusotropicalism  by  the  colonial  discourse  of  Portugal’s Estado Novo can be explained in part due to the preexistence of a colonial discourse that contained similar ideas, at least as far back as the late eighteenth century. In this article, I trace the textual history of what has been called “generic Lusotropicalism”  in  order  to  establish  some  of  the  known  and  lesser-known  sources  of  this  ideological construct. Whereas the authority of sources has continually been claimed both by proponents of generic Lusotropicalism—as historical corroboration—and by scholars who have studied it, I claim here that this textual history is more heterogeneous than may  have  been  previously  thought  and  has  not  always  been  wielded  with  the  same  rhetorical or political purposes.

KEYWORDS: Lusotropicalism, humane colonialism, Hegel, Henry Koster, Jaime Cortesão

RESUMO: A existência de um ideário de feição lusotropicalista em Portugal prévio à apropriação do lusotropicalismo de Gilberto Freyre pelo discurso colonial do Estado Novo, e que se manifestaria desde pelo menos os finais do séc. XVIII, tem sido explicada pelos estudiosos como uma razão do sucesso dessa apropriação. Este artigo segue no encalço da história textual daquilo a que se chamou “lusotropicalismo genérico,” de forma a estabelecer algumas das fontes conhecidas e menos conhecidas desse construto ideológico. Enquanto que a autoridade das fontes tem sido uma constante entre os defensores do lusotropicalismo genérico—que veem nela uma corroboração histórica—e os seus estudiosos, neste artigo proponho que a história textual em questão é mais heterogénea do que antes se pensava e nem sempre foi usada com os mesmos propósitos retóricos e políticos. 

PALAVRAS-CHAVE: Lusotropicalismo,  colonialismo  humano,  Hegel,  Henry  Koster,  Jaime  Cortesão