The Memorialization of Empire in Postcolonial Portugal: Identity Politics and the Commodification of History
Published 2022-08-17
Copyright (c) 2022 ELSA PERALTA
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Abstract
ABSTRACT: The entire experience of modern imperialism has profoundly shaped European national identities in ways that continue to matter in postimperial times. This is also true of Portugal; as the first and the most enduring of the European colonial empires, its end did not erase the self-image of the country as an imperial nation. Although refashioned in a matter of style and content, major public representations of the nation’s collective identity remain anchored in the memory of empire. This official memory combines a strong emphasis on the period of the “Maritime Discoveries” with the represen-tation of Portugal as the pioneer of cultural dialogue on a global scale and of the Portuguese as “inventors” of the modern world. In this article, I will address some examples of the way in which Portugal’s imperial history has been memorialized to convey the country’s “brand image,” for the purposes of both identity politics and the tourism industry.
KEYWORDS: public memory, Portuguese empire, nationalism, cosmopolitanism, commodification
RESUMO: Toda a experiência do imperialismo moderno moldou profundamente as iden-tidades nacionais europeias de maneiras que continuam a ser importantes nos tempos pós-imperiais. Este também é o caso de Portugal: sendo o primeiro e o mais duradouro império colonial europeu, o seu fim não apagou a auto-imagem do país como nação imperial. Embora remodelada em termos de estilo e conteúdo, as principais representa-ções públicas da identidade coletiva da nação permanecem ancoradas na memória do império. Esta memória oficial combina uma forte ênfase no período das “Descobertas Marítimas” com a representação de Portugal como pioneiro do diálogo cultural à escala global e dos portugueses como “inventores” do mundo moderno. Neste artigo, aborda-rei alguns casos através dos quais a história imperial de Portugal foi memorializada para transmitir uma “imagem de marca” de Portugal, tanto para as políticas da identidade quanto para a indústria do turismo.
PALAVRAS-CHAVE: memória pública, Império Português, nacionalismo, cosmopolitismo, comodificação