Decolonial Imagination and the Unmaking of (Post)Colonial Cities and Tongues: History, Memory, and Futurity in the Work of Angolan, Mozambican, São Tomean, Cabo Verdean, and Portuguese Contemporary Artists
Published 2022-08-17
Copyright (c) 2022 ANA BALONA DE OLIVEIRA
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Abstract
ABSTRACT: This essay argues for the importance of attending to the visual production of contemporary artists concerning critical, decolonizing perspectives on notions of Portuguese heritage and influence in Portuguese-speaking African countries. Several artists have been looking critically at sculptural, architectural, and linguistic structures, to name a few, left by Portuguese colonialism in Angola, Mozambique, São Tomé and Príncipe, Cabo Verde, and Guinea-Bissau, as well as in Portugal’s urban landscapes. The examined case studies are relevant works by the artists Kiluanji Kia Henda (Angola, b. 1979); Ângela Ferreira (Mozambique, b. 1958); Filipa César (Portugal, b. 1975); Olavo Amado (São Tomé and Príncipe, b. 1979); Filipe Branquinho (Mozambique, b. 1977); Mónica de Miranda (Portugal, b. 1976); René Tavares (São Tomé and Príncipe, b. 1983); Irineu Destourelles (Cabo Verde, b. 1974); and Grada Kilomba (Portugal, b. 1968). These artists bring such physical and linguistic colonial remnants to light from an ethico-political perspective with inventiveness and wit, employing artistic disruption in order to think critically about psychic and systemic coloniality in the postcolonial present and to conceive of decolonized futures.
KEYWORDS: contemporary art; decolonizing heritage and influence; cities, architectures, and languages; history, memory, and futurity
RESUMO: Este ensaio argumenta no sentido de se reconhecer a importância da produção visual dos artistas contemporâneos no que a perspectivas críticas e descolonizadoras das noções de património e influência portuguesa nos países africanos de língua oficial portuguesa diz respeito. Vários artistas têm olhado criticamente para as estruturas escultóricas, arquitectónicas e linguísticas, entre outras, que foram deixadas pelo colonialismo português em Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau, assim como nas paisagens urbanas de Portugal. Os estudos de caso em análise são obras relevantes dos artistas Kiluanji Kia Henda (Angola, 1979), Ângela Ferreira (Moçambique, 1958), Filipa César (Portugal, 1975), Olavo Amado (São Tomé e Príncipe, 1979), Filipe Branquinho (Moçambique, 1977), Mónica de Miranda (Portugal, 1976), René Tavares (São Tomé e Príncipe, 1983), Irineu Destourelles (Cabo Verde, 1974), e Grada Kilomba (Portugal, 1968). Com inventividade e humor, estes artistas trazem à luz ético-politicamente e perturbam artisticamente tais vestígios coloniais físicos e linguísticos, com o intuito de pensar criticamente sobre a colonialidade psíquica e sistémica no presente pós-colonial, e de conceber futuros descolonizados.
PALAVRAS-CHAVE: arte contemporânea; descolonizar património e influência; cidades, arquitecturas e línguas; história, memória e futuridade