PLCS 36/37 (Fall 2021/Spring 2022)
Heritages of Portuguese Influence: Histories, Spaces, Texts, and Objects

Decolonial Imagination and the Unmaking of (Post)Colonial Cities and Tongues: History, Memory, and Futurity in the Work of Angolan, Mozambican, São Tomean, Cabo Verdean, and Portuguese Contemporary Artists

DOI: https://doi.org/10.62791/kz44zt48
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Published 2022-08-17

Abstract

ABSTRACT: This  essay  argues  for  the  importance  of  attending  to  the  visual  production  of  contemporary  artists  concerning  critical,  decolonizing  perspectives  on  notions  of  Portuguese  heritage  and  influence  in  Portuguese-speaking  African  countries.  Several  artists have been looking critically at sculptural, architectural, and linguistic structures, to  name  a  few,  left  by  Portuguese  colonialism  in  Angola,  Mozambique,  São  Tomé  and  Príncipe, Cabo Verde, and Guinea-Bissau, as well as in Portugal’s urban landscapes. The examined  case  studies  are  relevant  works  by  the  artists  Kiluanji  Kia  Henda  (Angola,  b.  1979);  Ângela  Ferreira  (Mozambique,  b.  1958);  Filipa  César  (Portugal,  b.  1975);  Olavo  Amado  (São  Tomé  and  Príncipe,  b.  1979);  Filipe  Branquinho  (Mozambique,  b.  1977);  Mónica de Miranda (Portugal, b. 1976); René Tavares (São Tomé and Príncipe, b. 1983); Irineu Destourelles (Cabo Verde, b. 1974); and Grada Kilomba (Portugal, b. 1968). These artists bring such physical and linguistic colonial remnants to light from an ethico-political perspective with inventiveness and wit, employing artistic disruption in order to think critically about psychic and systemic coloniality in the postcolonial present and to conceive of decolonized futures.

KEYWORDS: contemporary art; decolonizing heritage and influence; cities, architectures, and languages; history, memory, and futurity

RESUMO: Este ensaio argumenta no sentido de se reconhecer a importância da produção visual dos artistas contemporâneos no que a perspectivas críticas e descolonizadoras  das  noções  de  património  e  influência  portuguesa  nos  países  africanos  de  língua  oficial  portuguesa  diz  respeito.  Vários  artistas  têm  olhado  criticamente  para  as  estruturas escultóricas, arquitectónicas e linguísticas, entre outras, que foram deixadas pelo colonialismo  português  em  Angola,  Moçambique,  São  Tomé  e  Príncipe,  Cabo  Verde  e Guiné-Bissau, assim como nas paisagens urbanas de Portugal. Os estudos de caso em análise  são  obras  relevantes  dos  artistas  Kiluanji  Kia  Henda  (Angola,  1979),  Ângela  Ferreira  (Moçambique,  1958),  Filipa  César  (Portugal,  1975),  Olavo  Amado  (São  Tomé  e  Príncipe, 1979), Filipe Branquinho (Moçambique, 1977), Mónica de Miranda (Portugal, 1976), René Tavares (São Tomé e Príncipe, 1983), Irineu Destourelles (Cabo Verde, 1974), e Grada Kilomba (Portugal, 1968). Com inventividade e humor, estes artistas trazem à luz ético-politicamente e perturbam artisticamente tais vestígios coloniais físicos e linguísticos,  com  o  intuito  de  pensar  criticamente  sobre  a  colonialidade  psíquica  e  sistémica no presente pós-colonial, e de conceber futuros descolonizados.

PALAVRAS-CHAVE: arte  contemporânea;  descolonizar  património  e  influência;  cidades,  arquitecturas e línguas; história, memória e futuridade