PLCS 33 (2020)
Essays

Crossing Seas and Labels: Hawaiian Contracts, British Passenger Vessels, and Portuguese Labor Migrants, 1878–1911

DOI: https://doi.org/10.62791/e0mkzs80

Published 2021-06-29

Abstract

ABSTRACT: During the last quarter of the nineteenth century, over 13,000 European men, women,  and  children,  predominantly  from  Madeira  and  the  Açores,  emigrated  to  the  Kingdom of Hawai‘i on contracts of government indenture. Their modality of migration was a contemporary anomaly, as it was restricted in other global contexts at this time to peoples racialized as non-European. This atypical conjuncture of white bonded labor and  a  government  headed  by  a  Polynesian  monarch  not  only  upset  the  contemporary  racial  geo-politics  of  the  age  of  New  Imperialism,  but  likewise  has  long  complicated  attempts  to  locate  this  migration  trajectory  in  comparative  histories  of  migration  and  indenture. Through a close study of the vessels used to transport European indentured laborers to Hawai‘i and the conditions of transhipment they endured aboard, this article probes a boundary case between the two commonly identified global historical migration patterns of the late nineteenth century: (i) European “voluntary” migration to the Americas and Australia and (ii) Asian “indentured” immigration to Euro-American dominated plantation colonies in Asia, Africa, the Caribbean, the Mascarene Islands, and the South Pacific. By tracking the diverse passages made by the same ship, sail and steam, in-between different migrant commissions, this article suggests that a strict delineation of the onboard experience between indentured and voluntary migration is untenable. Further, this article considers the potential and limits of the study of the onboard passenger experience to study racialization processes in migration history, including for the complex context of pre-annexation Hawai‘i. 

KEYWORDS: Migration, Transportation, Indenture, Hawai‘i, Crossing

RESUMO: No  último  quarto  do  século  XIX,  mais  de  13.000  homens,  mulheres  e  crianças  Europeias,  predominantemente  da  Madeira  e  dos  Açores,  emigraram  para  o  Reino  do  Hawai‘i  sob  contratos  de  servidão  por  escritura.  A  sua  modalidade  de  migração  foi  uma  total  anomalia  para  a  época,  visto  que  esta  estava  normalmente  restrita  a  povos racializados como não-brancos. Esta conjuntura atípica de trabalho “branco” junto com um  governo  liderado  por  um  monarca  polinésio  não  só  perturbou  a  geopolítica  racial  contemporânea  da  era  do  Novo  Imperialismo,  como  também  complexificou  as  tentativas  de  localizar  essa  trajetória  de  migração  na  História  comparativa  da  migração  e  servidão por contrato. Através de um estudo das embarcações usadas para transportar trabalhadores  europeus  contratados  para  o  Hawai‘i  e  as  condições  de  transbordo  que  encontraram, este artigo investiga um caso que se situa na fronteira dos dois padrões de migração global mais comuns do final do século XIX: (i) a migração “voluntária” Europeia para as Américas e Austrália e (ii) a imigração asiática “contratada” para as plantações na  Ásia,  África,  Caribe,  Ilhas  Mascarenhas  e  Pacífico  Sul.  Ao  rastrear  as  várias  viagens  feitas pelo mesmo navio, entre as diferentes comissões de migrantes, este artigo sugere que  um  delineamento  estrito  da  experiência  a  bordo  entre  a  migração  contratada  e  voluntária é insustentável. Este artigo demonstra o potencial e os limites do estudo da experiência do passageiro a bordo para estudar os processos de racialização na história da migração, inclusive para o contexto complexo de pré-anexação do Hawai‘i.

PALAVRAS-CHAVE: Migração, Transportação, Trabalhadores contratados, Havai, Travessia marítimo