Crossing Seas and Labels: Hawaiian Contracts, British Passenger Vessels, and Portuguese Labor Migrants, 1878–1911
Published 2021-06-29
Copyright (c) 2021 Nicholas B. Miller

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Abstract
ABSTRACT: During the last quarter of the nineteenth century, over 13,000 European men, women, and children, predominantly from Madeira and the Açores, emigrated to the Kingdom of Hawai‘i on contracts of government indenture. Their modality of migration was a contemporary anomaly, as it was restricted in other global contexts at this time to peoples racialized as non-European. This atypical conjuncture of white bonded labor and a government headed by a Polynesian monarch not only upset the contemporary racial geo-politics of the age of New Imperialism, but likewise has long complicated attempts to locate this migration trajectory in comparative histories of migration and indenture. Through a close study of the vessels used to transport European indentured laborers to Hawai‘i and the conditions of transhipment they endured aboard, this article probes a boundary case between the two commonly identified global historical migration patterns of the late nineteenth century: (i) European “voluntary” migration to the Americas and Australia and (ii) Asian “indentured” immigration to Euro-American dominated plantation colonies in Asia, Africa, the Caribbean, the Mascarene Islands, and the South Pacific. By tracking the diverse passages made by the same ship, sail and steam, in-between different migrant commissions, this article suggests that a strict delineation of the onboard experience between indentured and voluntary migration is untenable. Further, this article considers the potential and limits of the study of the onboard passenger experience to study racialization processes in migration history, including for the complex context of pre-annexation Hawai‘i.
KEYWORDS: Migration, Transportation, Indenture, Hawai‘i, Crossing
RESUMO: No último quarto do século XIX, mais de 13.000 homens, mulheres e crianças Europeias, predominantemente da Madeira e dos Açores, emigraram para o Reino do Hawai‘i sob contratos de servidão por escritura. A sua modalidade de migração foi uma total anomalia para a época, visto que esta estava normalmente restrita a povos racializados como não-brancos. Esta conjuntura atípica de trabalho “branco” junto com um governo liderado por um monarca polinésio não só perturbou a geopolítica racial contemporânea da era do Novo Imperialismo, como também complexificou as tentativas de localizar essa trajetória de migração na História comparativa da migração e servidão por contrato. Através de um estudo das embarcações usadas para transportar trabalhadores europeus contratados para o Hawai‘i e as condições de transbordo que encontraram, este artigo investiga um caso que se situa na fronteira dos dois padrões de migração global mais comuns do final do século XIX: (i) a migração “voluntária” Europeia para as Américas e Austrália e (ii) a imigração asiática “contratada” para as plantações na Ásia, África, Caribe, Ilhas Mascarenhas e Pacífico Sul. Ao rastrear as várias viagens feitas pelo mesmo navio, entre as diferentes comissões de migrantes, este artigo sugere que um delineamento estrito da experiência a bordo entre a migração contratada e voluntária é insustentável. Este artigo demonstra o potencial e os limites do estudo da experiência do passageiro a bordo para estudar os processos de racialização na história da migração, inclusive para o contexto complexo de pré-anexação do Hawai‘i.
PALAVRAS-CHAVE: Migração, Transportação, Trabalhadores contratados, Havai, Travessia marítimo