Trans-Atlantic Imbalances: Indexicality, Translingual Signs, and Power in the Portuguese "Global Nation"
Published 2019-09-25
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Abstract
ABSTRACT: Following the dissolution of the Portuguese Estado Novo regime and subsequent crumbling of the nation’s overseas colonial empire, the Portuguese state, media outlets, and many cultural elites fomented a narrative of a diasporic Portuguese “global nation,” looking to bring together the former imperial metropolis with the many Por-tuguese emigrant communities abroad. This essay will interrogate how marginalizing notions of center and periphery within this “global nation” play out in the realm of language. This marginalization along the lines of speech is carried out by dominant discourses surrounding “normative” and “orderly” linguistic practices and concomitant national identities that pervade and construct the global nation, including mass media and Portuguese-language education in emigrant communities. In this regard, what follows will examine the discrepancies in cultural value ascribed to lexical loans performed by metropolitan speakers in comparison to those of Portuguese emigrants abroad.
KEYWORDS: Luso-American, Portuguese Migration, Portuguese Language, Portuguese National Identity, Power, Ideology
RESUMO: Após a dissolução do Estado Novo português e a subsequente queda do império ultramarino, o estado português, meios de comunicação portugueses, e membros das elites culturais abraçaram e promoveram uma nova narrativa nacional posicionando Portugal, agora pós-imperial, como uma “nação global,” interpelando, assim, as numerosas comunidades de emigrantes portugueses radicadas no estrangeiro a participarem nesta reinvenção nacional, embora de uma posição liminal em termos de poder, privilégio, e prestígio social. Deste modo, o ensaio que se segue procura analisar alguns dos discursos marginalizantes, sobretudo, no domínio linguístico, que, por sua vez, produzem uma paradoxal presença simbólica e exclusão cultural no que diz respeito às comunidades no estrangeiro, designando práticas linguísticas “normativas” e “ordeiras” versus “ilegítimas” e “disordeiras” através de meios de comunicação e instituições escolares transnacionais. Esta análise desenvolver-se-á em torno de uma comparação a nível de empréstimos lexicais entre falantes da metrópole e aqueles das comunidades portuguesas no estrangeiro.
PALAVRAS-CHAVE: Identidade Luso-Americana, Emigração Portuguesa, Língua Portuguesa, Identidade Nacional Portuguesa, Poder, Ideologia