PLCS 32 (2019)
Luso-American Literatures and Cultures Today

Trans-Atlantic Imbalances: Indexicality, Translingual Signs, and Power in the Portuguese "Global Nation"

DOI: https://doi.org/10.62791/jex9xf46

Published 2019-09-25

Abstract

ABSTRACT: Following  the  dissolution  of  the  Portuguese  Estado  Novo  regime  and  subsequent crumbling of the nation’s overseas colonial empire, the Portuguese state, media outlets, and many cultural elites fomented a narrative of a diasporic Portuguese “global nation,”  looking  to  bring  together  the  former  imperial  metropolis  with  the  many  Por-tuguese  emigrant  communities  abroad.  This  essay  will  interrogate  how  marginalizing  notions  of  center  and  periphery  within  this  “global  nation”  play  out  in  the  realm  of language. This marginalization along the lines of speech is carried out by dominant discourses surrounding “normative” and “orderly” linguistic practices and concomitant national identities that pervade and construct the global nation, including mass media and Portuguese-language education in emigrant communities. In this regard, what follows will examine the discrepancies in cultural value ascribed to lexical loans performed by metropolitan speakers in comparison to those of Portuguese emigrants abroad.

KEYWORDS:  Luso-American,  Portuguese  Migration,  Portuguese  Language,  Portuguese  National Identity, Power, Ideology

RESUMO: Após a dissolução do Estado Novo português e a subsequente queda do império  ultramarino,  o  estado  português,  meios  de  comunicação  portugueses,  e  membros  das elites culturais abraçaram e promoveram uma nova narrativa nacional posicionando Portugal,  agora  pós-imperial,  como  uma  “nação  global,”  interpelando,  assim,  as  numerosas comunidades de emigrantes portugueses radicadas no estrangeiro a participarem nesta reinvenção nacional, embora de uma posição liminal em termos de poder, privilégio, e prestígio social. Deste modo, o ensaio que se segue procura analisar alguns dos discursos marginalizantes, sobretudo, no domínio linguístico, que, por sua vez, produzem uma paradoxal presença simbólica e exclusão cultural no que diz respeito às comunidades no estrangeiro, designando práticas linguísticas “normativas” e “ordeiras” versus “ilegítimas” e “disordeiras” através de meios de comunicação e instituições escolares transnacionais. Esta análise desenvolver-se-á em torno de uma comparação a nível de empréstimos lexicais entre falantes da metrópole e aqueles das comunidades portuguesas no estrangeiro.

PALAVRAS-CHAVE: Identidade Luso-Americana, Emigração Portuguesa, Língua Portuguesa, Identidade Nacional Portuguesa, Poder, Ideologia